terça-feira, junho 20, 2006

Exit




Ele disse: serei um rochedo inabalável.
e me deu uma aflição do marasmo prometido.
Eu disse: seja um abraço, seja uma porta,
rochedo é trampolim para o mar.
Ele disse: pela porta você vai embora.
Eu digo: pela mesma porta, retorno.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ah, as "portas", Cláudia...Por que será que elas estão tão presentes em nossas vidas? Outro dia começei a escrever alguma coisa sobre elas, mas resolvi deixar entreaberta as palavras...Beijos pra você. (ia esquecendo: tenho que consertar seu link pois coloquei Olhos de Ler a Vida)

1:26 PM  
Anonymous Anônimo said...

Todas as vezes que tentei escrever sobre portas resultaram num desenho para o marceneiro...uma lástima. A sua porta me fez retornar as meus textos famigerados. Obrigada pela inspiração.

6:14 AM  

Postar um comentário

<< Home