Do tempo e do vento
Coisas são mais resistentes que pessoas.
Coisas sobrevivem ao tempo.
Corpos com nomes e datas, não.
Fico pensando na eternidade dos objetos e
tenho saudades sem dono das mãos que
se queimaram em brasas,
que aqueciam o ferro,
que alisava tecidos sujos da vida de alguém.
Tecidos que vestiam corpos,
que portavam almas
amarrotadas de sonhos espremidos
no fundo das obrigações. Da lida, como
se dizia sobre tudo o que não era prazer.
Olho para as coisas que tomo emprestado
do tempo que já foi o presente de alguém e penso:
até as coisas têm destino.
6 Comments:
Cláudia, que bom ler você de novo aqui. Ainda mais com um texto sobre a eternidade das "coisas" e a perenidade da vida. Um beijo grande.
estou muito feliz com este novo post
é divino este blog
beijo imenso
alice
Vou discordar de vc.
Pessoas são eternas, qdo de alguma maneira tocam nosso coração.
Coisas um dia acabam.
Não me lembro que tipo de ferro passavam minhas roupas qdo criança, mas me lembro até hoje das mãos da pessoa que o conduzia.
Espero que ao menos vc me permita comentar seu blogger de vez em qdo.
um beijo
Vou discordar de vc.
Pessoas são eternas, qdo de alguma maneira tocam nosso coração.
Coisas um dia acabam.
Não me lembro que tipo de ferro passavam minhas roupas qdo criança, mas me lembro até hoje das mãos da pessoa que o conduzia.
Espero que ao menos vc me permita comentar seu blogger de vez em qdo.
um beijo
desculpe....por um erro do micro entraram dois coments iguais.
por favor descarte um deles
Cláudia, há muito tempo queria ter vindo aqui conhecer este outro blog, mas não sei porque não realizava este desejo. Está muito bonito! muito bonito mesmo!!!. Eu diria que o mentiras é a face mais dramática e identificada com a dor do ser feminino, e este está mais para o lado terno. Adorei! Beijos!
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